Durante a maior decadência econômica vivida pela cidade de Nova York nos anos 70, o mundo viu surgir no sudeste de Manhattam uma nova e subversiva onda de filmes experimentais que revelou ao mundo gênios como Amos Poe, Jim Jamusch e John Lurie. Intituladas "No Wave cinema" e "cinema of transgression" esses movimentos se co-relacionavam diretamente com outros no campo da arte e da música. Representando uma nova maneira de fazer cinema que contrariava todos os ideais vigentes da época, o "No Wave" buscava inspirações na geração beat de Kerouac e outros.
Com essa e outras influências, cineastas como Amos Poe e Nick Zedd começaram a experimentar. Os primeiros filmes captavam o abandono e a pobreza que assolava a cidade, funcionando também como um grito de liberdade desses artistas que ali viviam.
Os momentos mais inspirados da obra se dão nos depoimentos desses artistas, e o que eles tinham que fazer para realizar seus filmes ou para, simplesmente, sobreviver. Uns roubavam, outros enganavam, e muitos outros invadiam. A historia mais deliciosa remete ao Roma 78 do diretor James Nares, uma recriação da Roma antiga em plena Nova York dos anos 70. Uma historia tão surreal de contravenção e inventividade que explica perfeitamente o cinema marginal e transgressor que estava sendo feito.
A diretora Celine Danhier demonstra toda sua paixão pelo cinema experimental ao ir buscar depoimentos valiosos de figuras geniais. Por: Miguel Moura
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