Ela é uma lenda viva e revolucionária na cena musical internacional. Nas próprias palavras tem “quase a mesma idade do rock n´ roll”. Patti Smith despontou no início dos anos 70 com uma poesia visceral que bebia profundamente nos versos do francês Arthur Rimbaud e nas visões do inglês William Blake. A história dela e do menino que ela conheceu no verão do amor, em 1967, em Nova Iórque – Robert Mapplethorpe, cuja brilhante carreira de fotógrafo foi erguida com uma visão particular da transgressão e da transfiguração do sexo – são o tema da entrevista que ela deu ao correspondente Jorge Pontual.
Histórias que também estão no livro “Just Kids”, traduzido no Brasil como “Só Garotos”, e que foi premiado com o prestigiado National Book Award, como o melhor livro de 2010 nos Estados Unidos. “Surpreendi Patti com um presente, uma edição rara do livro ‘A Season In Hell’ (traduzido como Uma temporada no inferno), de Rimbaud, ilustrada com fotografias de Robert Mapplethorpe. Um livro que ela tinha, mas que perdeu no mar dos tempos. Ficou encantada. Foi um belo começo de conversa”, revela o correspondente Jorge Pontual.